Tudo é relativo?

Costumamos ouvir expressões do tipo “isso é relativo” ou “tudo é muito relativo”, de fato, há coisas das quais podemos admitir como relativas talvez pelos muitos pontos de vista que elas admitem ou simplesmente pelo desconhecimento de sua verdade. Mas será mesmo que podemos admitir que todas as coisas possam assumir um caráter relativo?

A ciência talvez diga que não. Através dela o homem tenta provar e descobrir os fenômenos que ocorrem ao seu redor, e tenta responder as muitas incógnitas que ainda existem. A ciência então tenta provar por meio da razão a explicação para os tantos fatos. Porém, seria então a ciência a verdade universal? Estariam todos os fenômenos e valores, condicionados a ela afinal?

A razão talvez venha para nos mostrar um ponto de vista absoluto, pois sem uma explicação baseada em provas para nos mostrar algo, ou seja, sem uma “verdade” a cerca das coisas, poderíamos admitir infinitas verdades, cada qual com a sua, relativando assim todas as coisas.

É comum que tenhamos opiniões diferentes, pois elas se constroem de acordo com nossas vivências, cultura e valores. E muitas vezes entramos em conflito de ideologia, e por isso se faz importante muitas vezes admitirmos uma verdade, pois precisamos de respostas para as coisas. Porém, em contra partida estas tendem a se constituir como absolutas e imutáveis.
Ao final de tudo, não podemos apenas afirmar que tudo é relativo, pois essa afirmação por si só já constitui em uma premissa falsa, ao afirmarmos uma verdade absoluta, porém do ponto de vista prático talvez ela seja verdade.
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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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