Jus Aquela Noite..


“...baixou o capuz negro de sua cabeça, deixando desprenderem-se seus longos cabelos brancos, que agora balançavam em movimentos apressados com o forte vento. As pontudas orelhas, peculiares de sua raça, também estavam a amostra agora, e seu aguçado sentido estava agora levemente despreocupado.

Seus alvos olhos, que mais pareciam dois cristais em meio a negritude de seu rosto, olhavam atentamente para o sul, perscrutando cada centímetro daquela vastidão enorme, onde agora seus perseguidos fugiam em desespero.

Aquela haveria de ser uma noite interessante, diferente das últimas tediosas a que tivera. Lambeu lentamente com um sorriso mordaz a vil lâmina de sua tão querida adaga, que naquela noite faria jus a fama do drow, de a sombra que mata...”
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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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