Terror

Você caminha só, por esta vastidão intrépida e escura. Os calafrios começam a subir-lhe pela espinha e o terror ascendente a devorar-lhe os ossos.

Você olha constantemente para trás e sabe que já não está sozinho. Mas quem estará lá? E esta duvida parece sufocar-lhe enquanto você tropeça por andar apressadamente.

As sombras parecem mover-se em cada esquina, por trás de cada fachada negra e sem vida. Como se fossem existências sombrias a espreita de sua presa que se aproxima.

Os surdos gritos de espasmo da sua cabeça, como súplicas a lhe confundir em seu terror pessoal. E esta infindável peregrinação apavorante não parece ter um fim, além daquele nebuloso a que se possa imaginar.

Mas diga-me, o que você teme pequenino?
Compartilhar:

5 comentários:

Anônimo disse...

O.o

gostei da mudança
iauhiauhuiahauiha

=*********

Anônimo disse...

Nossa... que 'terrível' oO
porém interessante, só espero q isso não retrate seu estado de epírito.. auheauehae
beijoooos

Anônimo disse...

cara... esse seu ultimo texto p mim é um divisor de aguas, não apenas pela maturidade na escolha das palavras e no conteúdo, mas numa nova personalidade - meio psicopata... td bem... porém novo - sou meio suspeito para vir aqui e elogiar e etc... mas acho que seria quem tem mais propriedade para isso porque passei por muitas das situações que te inspiraram a cada texto junto com você e acompanhei cada um deles... hj vou dizer: "vei... pago o pau pra tu"

quanto a sua indagação sobre o que temo, cara pensei muito sobre isso... acho que temo o desconhecido e por conseqüência o novo, temo não fazer a diferença. E vc cara, o que teme?

Anônimo disse...

Gostei do texto!!!
Se fosse eu, acho que temeria um trombadinha me perseguindo!
:)

Aee véi, um abraço!!!

Anônimo disse...

Acho que o maior medo é daquilo que não se pode fugir: nós mesmos.Nossas inseguranças,pensamentos negativos e obscuros,aquelas coisinhas que as vezes martelam por horas na nossa mente sem nos deixar dormir.O que fazer, então?

Autor

Minha foto
Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

Postagens mais visitadas

Devaneantes

Seguidores