Diga-lhe

Festa. Badalação. Gente.
Este parece ser seu novo mundo. Ou seria seu novo eu?
E este copo em sua mão? E estas pessoas estranhas ao seu redor?
Ele respira novos ares.

Interessante. Eles diriam.
Canalha. Diria ela.
O que seria afinal? A esta pergunta ele não entende.
Ou melhor, ele já não a questiona mais.

E aqueles pensamentos antigos?
Aqueles questionamentos, outrora tão significantes e presentes?

Ele parece ter agora outras coisas com o que se preocupar.
E por quê? Por quê esta nova perspectiva?
Perguntam os antigos.

Ele? Quem?
Já não sabe. Por quê? Diga-lhe.
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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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