Memórias

Se por ti sinto saudade
É a prova que ainda te amo
Pois sei que ainda há um tom de verdade
Que permanece, ano a ano

Risquei-te da lista, te apaguei do borrão
Tentei te tirar da mente
Mas ainda estais no coração
Porque nadas contra a corrente
E insiste tão veemente
Nos acordes de meu violão

O que restou foram cartas amareladas
Sussurros, e tuas juras
Que estão despedaçadas
Junto às amarguras

De memórias adiadas
_________________________________________
Poeminha que me veio a mente quase que de uma vez
só, em uma noite. Tão derrepente, quanto singelo.
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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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