No mandrião da tarde o velho moinho movia-se lentamente
Os anos haviam lhe ensinado a não ter pressa
E a esperar pelos ventos que sempre votariam a soprar
E movê-lo novamente
O tempo também havia ensinado ao antigo moinho
Não se entediar de sua tarefa
Certas coisas vivem para um determinado propósito
E apenas para ele
Vendo dia após dia o sol se pôr no horizonte
O moinho de madeira percebeu
Que havia coisas das quais jamais deixaria de admirá-las
Por mais que as observasse todos os dias
Elas sempre pareciam diferentes
E aquela seria apenas mais uma tarde sonolenta
Em que a vida seguiu seu curso normal,
Os ventos sopraram, as moendas giraram,
Os grãos tornaram-se farinha.
E tudo fez sentido.
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Os anos haviam lhe ensinado a não ter pressa
E a esperar pelos ventos que sempre votariam a soprar
E movê-lo novamente
O tempo também havia ensinado ao antigo moinho
Não se entediar de sua tarefa
Certas coisas vivem para um determinado propósito
E apenas para ele
Vendo dia após dia o sol se pôr no horizonte
O moinho de madeira percebeu
Que havia coisas das quais jamais deixaria de admirá-las
Por mais que as observasse todos os dias
Elas sempre pareciam diferentes
E aquela seria apenas mais uma tarde sonolenta
Em que a vida seguiu seu curso normal,
Os ventos sopraram, as moendas giraram,
Os grãos tornaram-se farinha.
E tudo fez sentido.
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Tem sido tão difícil elaborar um texto últimamente, pois eu tenho refletido além do normal antes de fazê-los. E acreditem, isso leva bastante tempo. É difícil explicar o porquê desse texto, mas de certa forma ele se auto-explica e pra mim significa muito. Obrigado por todos os comentários encorajadores na postagem anterior, fico realmente agradecido pelas palavras de conforto.