O Que Eu Sempre Quis


Vivo num tempo
Sem sentimento
De dias e noites gris

Vivo a saudade
E a perversidade
De memórias pueris

Entre vielas
E passarelas
Entre o pingo e os is

Vejo-te querida
Como a ferida
Que eu mesmo fiz

Despeço-me com o lampejo
De um último desejo
De dizer o que eu sempre quis

Pois não sei amar sozinho
E como o passarinho
Preciso voar e ser feliz
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14 comentários:

Naty Araújo disse...

Que doce, Gabriel...
É leve e profundo ao mesmo tempo.

Amei... Principalmente essa parte:

"Pois não sei amar sozinho"

Doce encanto. Estou te seguindo.

Fabrício Bezerra disse...

"estamos num tempo em que não ha tempo para o sentimento" rááááá´eu tambem sei fazer poesias

Fabrício Bezerra disse...

P.S eu li sua poesia

Gabriel disse...

Mas vale o silêncio dos sábios que a ladainha dos tolos. Fabrício, se não tem nada de útil a dizer, seu silêncio será mais bem apreciado.

Anônimo disse...

Biel, quanta nostalgia...

Muito bonito!
Repito palavras já proferidas anteriormente "leve e profundo".

Amo-te!
Sua Pequena Notável

Irla Silveira disse...

Como sempre me emocionando com suas belas palavras...
ninguém ama sozinho isso é a verdade.

Um abraço :D

frô disse...

Doce e leve!

Rafael Leite de Albuquerque disse...

Nossa, pequenino, organizado e de fácil leitura. Acho que poemas não precisam estar repleto de palavras dificeis e orações subjetivamente colocadas. O sentir já o basta e você domina com fervor. Parabéns!

Luh disse...

Que maravilha encontrar sentimento no meio de tanta insensibilidade do nosso mundo.

"Preciso voar e ser feliz"
Sim, precisamos.

=)

Keko Blogger disse...

Bacana seu poema!

Iago José disse...

Admirável tamanha competência!
Parabéns meu amigo...

Não tenho muito tempo para comentar em blogs, por conta do trabalho excessivo em meu blog.Mas no teu, vale a pena!
sucesso sempre.
Qualquer coisa, estamos aí!!!

Forte abraço,
Iago José
http://cafedeladroite.blogspot.com

Garotas Quase Confusas disse...

"Preciso voar e ser feliz" Cara, você é BOM

Fábio Flora disse...

Gostei da ideia de relacionar alguma perversidade às memórias. Abraços e sucesso com o blog!

Ataniel Santos disse...

Você realmente coloca nas seus poemas o seu "eu".. Deixa as palavras falarem por si só.. Parabéns pelo sucesso do blog!
Ataniel.

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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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