Lembro-me

Lembro-me dos teus anelos querida
Que me contavas quando estavas aqui
E das anáguas que por ventura usavas
Para teu pudor cobrir

Lembro-me dos teus cachos loiros ao vento
E de teus olhos que tudo me diziam
Lembro-me das tardes ao relento
Sem saber aonde íamos

Lembro-me das noites de sereno
E das estrelas que contávamos
Da areia do mar em teu corpo pequeno
E das coisas que sonhávamos

Lembro-me ainda,
De quando falávamos de amor
E do teu jeito de menina
Quando eu me declarava com rubor

.
.
.

E como uma brisa, chegaste de mansinho
E logo estavas em mim
Mas partistes como um passarinho
Que para o céu voa sem fim
Deixando apenas a saudade
E a vontade
De que voltes para mim


(Gabriel B. Rodrigues)
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Gostaria de agradecer a todos aqueles que por aqui passam e deixam algumas palavras, e aos amigos que sempre me indagam por novos textos e me estimulam a escrever. A todos vocês, meu muito obrigado.
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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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