Transitório




No estrépito
De acordes mal formados
Equilibro-me, balizo.

No apagar das lamparinas
Com o findar dos últimos goles
Desvaneço, extingo.

No soprar gélido
Da tarde de dezembro
Arrefeço, esmaeço.

E neste desatino
Efêmero,
Como ei de ser,
Transitório.

(Gabriel B. Rodrigues)
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10 comentários:

Graça Pires disse...

Gostei muito de conhecer o teu espaço. Obrigada pelas palavras deixadas no meu "Ortografia". Passarei aqui outras vezes.
Beijo.

Tatiana disse...

Gabriel, obrigada pelo elogio no De Analgésicos & Opioides, mas tenho mesmo de agradecer por me fazer vir até aqui e encontrar boa poesia... Ficarei por mais um tempo para vasculhar seu estoque de palavras!

[sorrisos!!!]

La película de hoy es.... disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Blog da Gigi disse...

Abençoado dia!!!!!!!!!!!! Beijos

Bell disse...

Obrigada pela sua visita no meu cantinho.
Já estou te seguindo aqui.

bjokas =)

Unknown disse...

Ah.. Que linda sua forma de escrever e suas figuras de linguagem. Gostei daqui 'u' obrigada pelo comentário no meu blog, sucesso pra você, viu? Beijos e até, moço. ♥
{ Radioativa }

Ruan disse...

Olá, Gabriel. Acabo de conhecer seu blog e gostei muito da estrutura dele.
Sua forma de escrever me parece bastante profunda e inteligente.
Eu olhei outras postagem sua, a mais popular; diferente dia D, e achei incrível o que você escreveu. Precisei reler várias vezes, pois é fantástico.
Sério, viciei nisso.
http://letrasfloresecores.blogspot.com.br/

Bell disse...

E vamos nós equilibrando pela vida.

Um lindo fevereiro pra vc =)

Graça Pires disse...

Transitórios e efémeros somos sempre. O equilíbrio da vida talvez comece com o sonho...
Gostei muito do poema.
Beijo.

Ingrid N. disse...

Eu tenho que concordar com todos os comentários acima, você é realmente incrível com as palavras meu amor. Amo,amoo quando você escreve!!! São tantas qualidades, tantas coisas boas em você que me sinto Feliz por estar do seu lado. Te amo meu menino ♥

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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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