Fugindo um pouco da rotina, resolvi postar hoje um conto que a muito estava guardado comigo esperando apenas para ser finalizado. Um bom tempo sem postar um texto corrido, então não se admirem (risos!).
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Sua respiração está pesada, ela olha para trás mais uma vez, esperando vê-lo. Suas longas passadas, enquanto corre naquela chuva pesarosa tiram-lhe o fôlego a cada segundo. As enormes poças de água, a tingir em marrom escuro suas vestes ensopadas, e a fraca luz avermelhada que ainda iluminavam o local, contribuíam negativamente ainda mais.
Um tropeço. Uma queda.
O mundo parece rodar ao seu redor, e então as coisas começam a perder o foco. Ela tenta aturdida entender o que está lhe acontecendo. A chuva em seu rosto parece não adiantar muito em sua tentativa de se manter consciente.
Sua cabeça lentamente pende para o lado, e ela então o vê. Ela já não sabe se ele está longe ou não, nada parece fazer mais sentido, apenas a crescente sensação de terror que toma-lhe forma, enquanto ela observa seus passos lentamente em sua direção.
Aquele longo chapéu negro era inconfundível. Ele estava a sua frente, mas ela não parecia conseguir enxergar seu rosto. Apenas a água que escorria por volta daquela sombra negra.
Ele se abaixa, em sua direção. Ela sente calafrios, e seu corpo inteiro treme em pânico. Aquela ansiedade do que poderia acontecer-lhe parecia tirar-lhe qualquer chance de reação. E aqueles segundos pareciam intermináveis.
Ela o vê abaixar a cabeça e segurar o chapéu.
Finalmente ele o tira.
- Eei, Gina, o que faz aqui uma hora dessas, e nessa chuva? – pergunta o agora não mais desconhecido rapaz.
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Sua respiração está pesada, ela olha para trás mais uma vez, esperando vê-lo. Suas longas passadas, enquanto corre naquela chuva pesarosa tiram-lhe o fôlego a cada segundo. As enormes poças de água, a tingir em marrom escuro suas vestes ensopadas, e a fraca luz avermelhada que ainda iluminavam o local, contribuíam negativamente ainda mais.
Um tropeço. Uma queda.
O mundo parece rodar ao seu redor, e então as coisas começam a perder o foco. Ela tenta aturdida entender o que está lhe acontecendo. A chuva em seu rosto parece não adiantar muito em sua tentativa de se manter consciente.
Sua cabeça lentamente pende para o lado, e ela então o vê. Ela já não sabe se ele está longe ou não, nada parece fazer mais sentido, apenas a crescente sensação de terror que toma-lhe forma, enquanto ela observa seus passos lentamente em sua direção.
Aquele longo chapéu negro era inconfundível. Ele estava a sua frente, mas ela não parecia conseguir enxergar seu rosto. Apenas a água que escorria por volta daquela sombra negra.
Ele se abaixa, em sua direção. Ela sente calafrios, e seu corpo inteiro treme em pânico. Aquela ansiedade do que poderia acontecer-lhe parecia tirar-lhe qualquer chance de reação. E aqueles segundos pareciam intermináveis.
Ela o vê abaixar a cabeça e segurar o chapéu.
Finalmente ele o tira.
- Eei, Gina, o que faz aqui uma hora dessas, e nessa chuva? – pergunta o agora não mais desconhecido rapaz.