Os acordes já não são mais os mesmos
A música é triste
Os versos desolados contam a nova história
O aroma já não é mais doce e encantador
É pútrido
Causa repulsa, como se estragado
As visões são turvas
Opacas, sem cor
Perderam o brilho, não possuem o foco da clareza
A razão? Ah! A razão!
Esta parece ter se perdido em seus próprios paradigmas
Definhou em teorias, agora vãs
Não mais cogitadas
Desnecessárias
Aquelas palavras que retratam o que se é sentido
Perderam o sentido
Inverteram-se
Não se qualifica mais, não se sabe mais
Os tempos enfim mudaram, ou mudam como preferir
Talvez seja a tendência natural das coisas
Talvez mudanças inesperadas, acasos
Ou talvez resultado de um conjunto que forma um todo
E acarreta em tudo aquilo que se é notório
Uma história
Destino? Não
Apenas tempo de mudança
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Tempo de Mudança
Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.
2 comentários:
"Apenas tempo de mudança"
...
que seja entao ne?
saudade de vc, FULEIRO.
¬¬'
Mudar,mas que mera passagem de um estado para outro:uma oportunidade de reiventar a vida.
Parabéns pelos belos textos!
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