Vem

(Recomenda-se a leitura em voz alta)

Vem, vem toda faceira
Esquece tua marra
Diz que é bagaceira
Cala minha boca
Fica de bobeira
Agora é tudo ou nada
É perder a estribeira
.
.
.
Vem, me faz perder a linha
E com ela o juízo
Diz que é toda minha
Sem razão e sem motivo
Que se sente sozinha
E precisa estar comigo
.
.
.
Afinal já perdemos muito tempo
E para quê esperar?
Sejamos como o vento
Que anda sempre de lá para cá
Sem perder tempo
Vive a todo momento
Sem nunca para de soprar

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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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