Vem, vem toda faceira
Esquece tua marra
Diz que é bagaceira
Cala minha boca
Fica de bobeira
Agora é tudo ou nada
É perder a estribeira
.
.
.
Vem, me faz perder a linha
E com ela o juízo
Diz que é toda minha
Sem razão e sem motivo
Que se sente sozinha
E precisa estar comigo
.
.
.
Afinal já perdemos muito tempo
E para quê esperar?
Sejamos como o vento
Que anda sempre de lá para cá
Sem perder tempo
Vive a todo momento
Sem nunca para de soprar
Esquece tua marra
Diz que é bagaceira
Cala minha boca
Fica de bobeira
Agora é tudo ou nada
É perder a estribeira
.
.
.
Vem, me faz perder a linha
E com ela o juízo
Diz que é toda minha
Sem razão e sem motivo
Que se sente sozinha
E precisa estar comigo
.
.
.
Afinal já perdemos muito tempo
E para quê esperar?
Sejamos como o vento
Que anda sempre de lá para cá
Sem perder tempo
Vive a todo momento
Sem nunca para de soprar
6 comentários:
Gostei da comparação do vento e a descrição
"Sejamos como o vento"
Gabriel, meu querido, que poema mais intenso...
Suas palavras nos aproxima... nos faz pensar em nossos desejos mais intímos, inconfessáveis, aqueles que apenas esperam que percamos a estribeira, a linha, o juízo para que se realizem.
Seus poemas, como sempre, encantadores.
Beijão!
Gostei do poema... e li de voz alta, como recomendado!! Hihi...
Parabéns e sucesso pro blog,
tens um talento incrível com as palavras...!
Abraços... espero você no meu:
http://guardeparaosdiasdechuva.blogspot.com/
Hum, lindo poema. Vim agradecer a visita, te sigo. Beijos
"Sejamos com o vento"
dahora o poema.
Seus poemas me arrepiam, me encantam, despertam em mim quase que um pranto. Adorei. Parabéns.
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