Deitei-me ao chão anestesiado,
Aquelas
últimas palavras no telefone
Foram
por demais severas
Recorro
como ameaçara antes, aos últimos goles do conhaque barato
...Não acreditarias...
No
falhar dos sentidos, ou talvez mergulho na embriaguez
Fito,
inebrio, o teto vazio procurando uma resposta
Eu
que sempre tive uma resposta, sobram-me os ais
...querida, nos silêncios...
Dormir
seria fácil, não fosse o torpor da bebida
Ou de
teus olhos ao fechar os meus
Ah...
devaneios meus,
teus...
...que guardei.
4 comentários:
tem coisas na vida que só vencemos depois de uma boa dose...
bjokas =)
Os devaneios, às vezes deixam-nos perdidos diante das palavras. Gostei do poema.
Beijos.
Sobre o seu comentário no "De Analgésicos & Opioides": é exatamente isso, Gabriel!
Sobre seu poema: coisa mais linda de ler! [Sorrisos! Sorrisos!]
O silêncio também é uma resposta e, às vezes, a melhor, eu diria. Enquanto isso, o tempo se encarrega de pôr cada coisa em seu lugar. No momento exato, encontrarás a resposta para tudo nesta vida.
Adorei o jogo com as palavras. Estive aqui ontem, mas na pressa não parei para comentar. Você, como sempre, tão bom com as palavras. Não pare de escrever... Vez em quando estou por aqui, lendo, relendo.
Obrigada pela visita. De certa forma, isso me inspira.
Abraçando...
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