Ah!
Candeias de m’alma
Que desvanecem no escuro da noite
Que desvanecem no escuro da noite
Já
não me aquecem na brisa alva
A
castigar-me como um açoite
E então
me lembro de que sou fugaz
E até
mesmo um tanto arredio
E
ainda sim, não fui capaz
De
vencer esta falta de brio
E
entre goles de um trago barato
Neste
botequim sujo
Estou
como minha vida, largado
Entre
promíscuos e vagabundos
Aguardo
apenas o trem das seis
Para
embarcar no vagão da desilusão
Acho
até me acostumei
Com
esta falta de razão
E se
estiver sóbrio até lá
Espero
não mais voltar
A esta
mesma estação
(Gabriel
B. Rodrigues)
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Depois
de 3 anos de inatividade, voltei a ter uma inspiração repentina,
e decidi voltar a postar. Não sei em que isso vai dar, acho que apenas
precisava escrever.
e decidi voltar a postar. Não sei em que isso vai dar, acho que apenas
11 comentários:
Ficou muito esse texto
E que inspiração! Muito bom o poema, muito boa volta.
Me lembro que quando comecei a escrever (para as pessoas), em meados de 2007/2008, o seu blog me foi bastante inspirador. Fiquei surpreso e feliz quando vi novamente o título dele aparecendo na minha Lista de Leitura. Uma boa nostalgia.
Te desejo muita inspiração, e que não haja uma pausa assim tão longa novamente. Abraços!
Ah, que palavras generosas Helder, realmente fico lisonjeado, não imagina que seria capaz de inspirar alguém.
Tentei comentar no seu blog (Insight cards) mas não encontrei onde hahaha
Realmente o momento é de nostalgia, vivi uma fase única nos últimos três anos, e de repente me veio essa necessidade de escrever novamente. Espero manter a assiduidade de agora em diante.
Mais uma vez, obrigado pelas palavras.
Me identifiquei bastante com alguns trechos do poema,tava numa fase meio sendo empurrada pelos meus problemas,e vivendo o que aparecia pra mim,mas chega uma hora que vc precisa tomar as rédeas da sua vida.
"E se estiver sóbrio até lá Espero não mais voltar A esta mesma estação",é o que eu desejo pra mim tbm...boa sorte e sucesso!
Olha, parabéns, que você tenha mais inspirações assim...
Sempre bom [te] ler... e os versos "Acho até me acostumei com esta falta de razão" é de uma perfeição desmedida no poema!
Que bom que voltou!
Desculpe-me pelo comentário cheio de spam que fiz há muito tempo hauhauhau
Meu blog ♥
Gabriel eu também tento embarcar no trem depois de um tempo. Espero poder descer na estaçao "inspirados" como você. Belíssimo textos, não pare de postar, me identifiquei com suas palavras. Visite meu blog Vestido de Lunetas
Fodaaaa!
E quantos de nós não estamos esperando apenas ir embora da velha estação? Arredios, como vermes de uma sociedade em colapso, bebemos um trago para esquecer de algo que nunca vai se perder de nós. É, me vi nessa estação. Tomando um café amargo, esperando um trem que nunca aparece. Fugindo de mim, obrigado pela visita em meu blogue. Abraços...
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