Ah!
Candeias de m’alma
Que desvanecem no escuro da noite
Já
não me aquecem na brisa alva
A
castigar-me como um açoite
E então
me lembro de que sou fugaz
E até
mesmo um tanto arredio
E
ainda sim, não fui capaz
De
vencer esta falta...
Será que deixei de ser eu mesmo?Ou na verdade sou apenas isto de fato?Perguntas como estas quando se anda a esmoPodem ser prato bem ingratoComo antes já não me vêsE realmente tão pouco parece serEm minhas palavras já não crêsE aí então comecei a perceberQue a mudança pode...
Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.