[Repost] Poema #5


Se desejei já se foi

O que quis agora é passado
Deixei tudo pra depois
Me livrei de todo o fardo

O que senti pouco importa
Vou dar vez agora à razão
Resolvi fechar a porta
Enterrar de vez o caixão

Cansei de ser idiota
O melhor é ser aquele outro cara
Que pouco ou nada se importa
Se vai ter tudo ou nada

Em breve eu logo irei esquecer
Este não é o problema,
Afinal tudo que me remete a você
Não passou de um dilema
Que simplesmente não fui capaz,
Nem tão pouco sagaz,
De sozinho resolver.

(Gabriel B. Rodrigues)
__________________________________
Repostagem de um poema de 2010 que faz
todo sentido para mim agora.

Compartilhar:

Poema #9

E às vezes...
Só às vezes,
Eu me esqueço de sentir saudade...

(Gabriel B. Rodrigues)
Compartilhar:

Poema #8

Tardes de domingo
São como pequenas máquinas do tempo cruéis
Te transportam para a lembrança que desejas
Porém, sempre,
Com a obrigação de voltar.

(Gabriel B. Rodrigues)
Compartilhar:

Azul-anil

 
Te vi e em teus olhos me perdi
Mares profundos de azul-anil

E foi então aí que eu senti
Meu deserto arder, queimar, em calor febril
E de repente tudo fez-se vivido,
Pois o que se é sentido,
Deixa de ser vazio.

(Gabriel B. Rodrigues)
Compartilhar:

Ensaio

Fecham-se as cortinas
Apagam-se as luzes e
Jaze então o silencio

E o ensaio de minha própria vida
Segue com sempre fora outrora,
Coadjuvante de mim mesmo
Em uma peça de um drama frígido

Suspiro afinal a sonhar com a outra vida
Com os dias que jamais virão
Com os dias que jamais serão meus

Ah... poeta que sou.

(Gabriel B. Rodrigues)
_________________________________
Poema que estava escrito há dois anos, e como
uma velha foto na gaveta, revi.
Compartilhar:

Poema #7


E na tempestade de mim,
       ...passaste,
               desanuviei.

(Gabriel B. Rodrigues)
Compartilhar:

Apenas Nós (Eu)

 
Ah, entreguei-me ao conhaque de outrora
E à vícios baratos.
Fumo, jogos, poemas,
Tentei todos.
Tentei esquecer-te em cada esquina
Em cada trago, em cada gole
Em cada pule que apostei.

Mas tu estavas sempre lá,
Nas espirais de meu cigarro detestável,
No porre do domingo ao sofá,
Ou nos sussurros dos andarilhos que eu pagava
Para tentar ouvir repetirem teu nome.
No dinheiro que perdi...

E, ao final, entre as tramelas das minhas lembranças
Entre os pingos sem is de minha saudade
Percebi que seria apenas nós...
Apenas nós...
Nós...
Eu.
(Gabriel B. Rodrigues)
_________________________________________________
As vezes o silêncio não é ausência, e sim apenas o não dito. Voltando
a postar depois de anos, foi realmente difícil terminar esse poema.
Agradeço aos amigos que sempre cobraram o retorno.
Compartilhar:

Poema #6

 
Com tantas pessoas

Senti-me só, ébrio e infeliz

Definições baratas,

para um moribundo qualquer



Ah desígnios meus

Gostaria que me bastassem

Mas ao perder-me nos anelos nossos

Sei que nada valem

Desvaneço



Sigo,

Então,

Escravo de mim.

(Gabriel B. Rodrigues)
Compartilhar:

Guardei


Deitei-me ao chão anestesiado,
Aquelas últimas palavras no telefone
Foram por demais severas
Recorro como ameaçara antes, aos últimos goles do conhaque barato

...Não acreditarias...

No falhar dos sentidos, ou talvez mergulho na embriaguez
Fito, inebrio, o teto vazio procurando uma resposta
Eu que sempre tive uma resposta, sobram-me os ais

...querida, nos silêncios...

Dormir seria fácil, não fosse o torpor da bebida
Ou de teus olhos ao fechar os meus
Ah... devaneios meus,
teus...

...que guardei.

(Gabriel B. Rodrigues)
Compartilhar:

Autor

Minha foto
Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

Postagens mais visitadas

Devaneantes

Seguidores