Poema #7


E na tempestade de mim,
       ...passaste,
               desanuviei.

(Gabriel B. Rodrigues)
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Apenas Nós (Eu)

 
Ah, entreguei-me ao conhaque de outrora
E à vícios baratos.
Fumo, jogos, poemas,
Tentei todos.
Tentei esquecer-te em cada esquina
Em cada trago, em cada gole
Em cada pule que apostei.

Mas tu estavas sempre lá,
Nas espirais de meu cigarro detestável,
No porre do domingo ao sofá,
Ou nos sussurros dos andarilhos que eu pagava
Para tentar ouvir repetirem teu nome.
No dinheiro que perdi...

E, ao final, entre as tramelas das minhas lembranças
Entre os pingos sem is de minha saudade
Percebi que seria apenas nós...
Apenas nós...
Nós...
Eu.
(Gabriel B. Rodrigues)
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As vezes o silêncio não é ausência, e sim apenas o não dito. Voltando
a postar depois de anos, foi realmente difícil terminar esse poema.
Agradeço aos amigos que sempre cobraram o retorno.
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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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