Poema #6

 
Com tantas pessoas

Senti-me só, ébrio e infeliz

Definições baratas,

para um moribundo qualquer



Ah desígnios meus

Gostaria que me bastassem

Mas ao perder-me nos anelos nossos

Sei que nada valem

Desvaneço



Sigo,

Então,

Escravo de mim.

(Gabriel B. Rodrigues)
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5 comentários:

Tati disse...

Se essa tua poesia fosse imagem, teria o tom de Edward Hopper!

Graça Pires disse...

Quando a solidão invade a alma, escrevem-se poemas assim... Gostei.
Uma boa semana.
Beijos.

Bruna Morgan disse...

Os poemas mais bonitos e verdadeiros são sempre sobre a solidão haha

Robson Ramos disse...

Parabéns! Amei o blog!
Muito bons os poemas!
Espero sua visita em meu blog também.
https://www.robsonpensador.blog.br

Agostinho disse...

Cavo escavo
que sou eu senão
escravo?

Gostei, Gabriel, dessa conclusão.
Dias felizes.

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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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