Vem

(Recomenda-se a leitura em voz alta)

Vem, vem toda faceira
Esquece tua marra
Diz que é bagaceira
Cala minha boca
Fica de bobeira
Agora é tudo ou nada
É perder a estribeira
.
.
.
Vem, me faz perder a linha
E com ela o juízo
Diz que é toda minha
Sem razão e sem motivo
Que se sente sozinha
E precisa estar comigo
.
.
.
Afinal já perdemos muito tempo
E para quê esperar?
Sejamos como o vento
Que anda sempre de lá para cá
Sem perder tempo
Vive a todo momento
Sem nunca para de soprar

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6 comentários:

| Amo et Amor | disse...

Gostei da comparação do vento e a descrição

"Sejamos como o vento"

Joyce Kelly disse...

Gabriel, meu querido, que poema mais intenso...
Suas palavras nos aproxima... nos faz pensar em nossos desejos mais intímos, inconfessáveis, aqueles que apenas esperam que percamos a estribeira, a linha, o juízo para que se realizem.
Seus poemas, como sempre, encantadores.

Beijão!

Mateus Luz disse...

Gostei do poema... e li de voz alta, como recomendado!! Hihi...
Parabéns e sucesso pro blog,
tens um talento incrível com as palavras...!
Abraços... espero você no meu:
http://guardeparaosdiasdechuva.blogspot.com/

. disse...

Hum, lindo poema. Vim agradecer a visita, te sigo. Beijos

Marcelo Lima disse...

"Sejamos com o vento"
dahora o poema.

Yaya disse...

Seus poemas me arrepiam, me encantam, despertam em mim quase que um pranto. Adorei. Parabéns.

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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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